Aquele descanso merecido no Carnaval

O Carnaval é comemorado pelas pessoas de diversas formas diferentes: alguns preferem cair na folia, outros preferem aquele momento de tranquilidade, assistir um filme, um seriado… as vezes apenas caminhar em um lugar de veraneio e esquecer um pouco dos problemas que enfrentamos no dia a dia. Conversar com os amigos, tomar um suco, um refrigerante, para alguns uma cerveja, aquele churrasco com as pessoas próximas, aquele papo divertido com cada um compartilhando suas experiências.

Vista da praia da Imbuca, na Ilha de Paquetá.

Sou do tipo que gosta mais da tranquilidade, mas ao mesmo tempo admito que sinto falta dos amigos que fiz por aqui e dos momentos que tive na infância. Muitos deles com o passar dos anos se foram: mudaram de cidade, de estado, de país… formaram família… alguns tem se dedicado ao máximo no trabalho para conseguir uma estabilidade melhor financeiramente e não estão errados nesse sentido, haja vista a dificuldade que vivemos.

Um deles viajou para os EUA e não voltou desde então. Já casado e com filhos, ele construiu uma vida por lá trabalhando como motorista de Uber, e tem se saído muito bem. Outro que morava aqui, cara brilhante e criativo, principalmente quando se tratava de mestrar RPG’s mudou-se para Iguaba Grande. Ok que este não mora tão longe, mas realmente não lembro de outros amigos comentarem sobre o que ele tem feito ou como andam as coisas depois da mudança.

Um outro amigo metaleiro também viajou para Portugal e tem se especializado dentro da área do direito. Lembro das vezes em que eu vinha pra cá e a gente jogava alguma coisa na casa dele, conversava sobre animes ou mesmo sobre as tendências de mercado.

Phoenix Wright, advogado de defesa.

Certo amigo, que também considerava como meu rival nos games de luta, eventualmente se mudou, e não tive mais noticias dele. A gente sempre jogava em um fliperama chamado “Caixotinho Games” que ficava na ponte (é algo como o centro de uma cidade, onde fica boa parte do comércio).

Von Karma, promotor
King of Fighters ’98, um dos games que mais jogávamos na época.

Nunca fui uma pessoa muito popular e sempre tive dificuldade para fazer amizades, mas os poucos que fiz aqui e que ainda mantenho contato, foram muito bons. Lembro de quando eu tinha 20 anos e vinha com maior frequência pra cá, ficávamos até tarde da madrugada jogando RPG de mesa. Sexta-feira depois de trabalhar no centro do Rio, pegava a barca de noite e logo depois de jantar, juntava na casa do vizinho que morava em baixo do meu apartamento. Era muito divertido e engraçado quando tínhamos que interpretar um personagem, como se estivéssemos naquele mundo mágico medieval e convencer um inimigo ou alguém a fazer alguma coisa, ou mesmo ao enfrentar os inimigos que apareciam no caminho.

Uma mesa com diversos dados de RPG.

Na época não tínhamos muito acesso à tecnologia e fico bobo em como que conseguíamos nos divertir ainda sim. Acho que estou ficando meio velho, inclusive por achar parte dos games mais modernos um pouco mais fracos que os antigos. Sei que existem bons games sendo lançados, porém eu acredito que sejam poucos e mesmo as empresas mais tradicionais para não caírem no esquecimento, seja por falta de criatividade ou de habilidade para entregar um bom produto, acabam se apoiando na bengala chamada de “remake”. Silent Hill 2 é um ótimo exemplo dos problemas que enfrentamos: o remake é de fato MUITO bom, não pelo trabalho em si, mas pela obra original ser muito boa. O game possui ótimos gráficos para a atualidade, porém é NOTÁVEL a FALTA de otimização, tanto nos consoles quanto nos computadores domésticos… e ai vem aquela “muleta” tecnológica chamada de DLSS ou FSR que chega a ser pré-requisito para um game funcionar em até 60 quadros nos dias atuais em resolução 1080p, mesmo como placas de vídeo modernas.

Silent Hill 2 Remake, lançado em 2024 para Playstation 5 e PC.

Independente disso, ainda tenho alguns amigos próximos com quem mantenho contato pessoalmente, mesmo que à distância, além de outras pessoas bacanas que conheci durante a pandemia. Eu mesmo sou uma das pessoas que teve sorte, uma vez que sofri e acabei hospitalizado durante aquela época, mas… graças a Deus estou aqui vivo, aproveitando o tempo que ainda tenho com saúde e energia.

Apesar dos problemas que enfrentamos, vamos em frente. Mais um Carnaval concluído com sucesso, e de quebra ainda me diverti bastante conhecendo novos games. <3

Uma forma melhor de documentar sua rede?

Um problema muito comum entre os técnicos e analistas de TI é a falta de organização e bom senso para documentar as coisas, principalmente pelo fato de muitos usuários pedirem a todo instante um atendimento, muita das vezes sem abrir chamados no sistema devido a “urgência” dos atendimentos.

Isso pode gerar certa dor de cabeça no futuro quando vamos dar manutenção em alguma coisa, então é sempre bom registrar qualquer mudança que fazemos em um ambiente.

Uma solução muito comum há alguns anos, é o Visio da Microsoft, mas sabemos que nem todo mundo tem dinheiro para comprar um software desses, por melhor que ele seja. Outras alternativas foram surgindo com os anos no mercado, alguns livres como Dia, mas hoje eu vim falar do draw.io.

Esse software eu conheci através de um analista em um curso online que fiz pela RNP há alguns anos. Inicialmente ele realmente tinha alguns problemas de congelamento, e outros bugs que podiam gerar dores de cabeça, mas com o passar do tempo ele evoluiu bastante e acredito que possa ajudar bastante quando o assunto é documentar!

O software permite que você desenhe diagramas com foco em engenharia, programação de sistemas e até mesmo rede de computadores. Desenhar com ele é tão fácil quanto com o Visio e tem como ponto forte o fato de ser um software livre e gratuito.

Vocês podem fazer isso online através do link https://app.diagrams.net/ ou baixar o instalador no site do Github em https://github.com/jgraph/drawio-desktop

Primeira postagem desse novo blog!

Bom pessoal, já faz alguns anos que penso seriamente em voltar a publicar artigos, mas sempre voltava atrás devido ao trabalho ou a falta de tempo que tinha para compartilhar as coisas com vocês, ou saber sobre o que publicar.

Depois de pensar bastante, acho que vou simplesmente compartilhar o que considerar interessante ou não sobre a minha vida pessoal, e que talvez agregue de alguma forma a vida de vocês.

Abraços e até a próxima postagem!